A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, divulgou na tarde desta sexta-feira (19) um novo boletim epidemiológico sobre os casos do subclado K da influenza A (H3N2) em Mato Grosso do Sul. O documento traz como principal destaque que, após investigação epidemiológica, os registros confirmados no Estado não têm histórico de viagem internacional.
A falta de um histórico de viagem internacional implica que a origem da infecção ou da variante é, provavelmente, doméstica ou local, e não resultado de uma introdução recente do exterior.
Segundo o boletim, os três casos confirmados em Mato Grosso do Sul ocorreram nos municípios de Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã. As amostras passaram por confirmação laboratorial e tiveram o sequenciamento genético realizado em laboratório de referência nacional.
A novidade apresentada no informe municipal é o detalhamento do caso registrado em Campo Grande. Trata-se de uma mulher de 73 anos, residente na Capital, que apresentou síndrome gripal e teve diagnóstico confirmado para o subclado K da influenza A (H3N2).
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, a paciente era vacinada contra a influenza. Ainda conforme o documento, a mulher evoluiu bem clinicamente e já está curada. O caso foi acompanhado pela vigilância em saúde do município, sem registro de complicações graves.
Já o quarto caso nacional da variante K do H3N2 ocorreu em uma paciente do Estado do Pará. O Ministério da Saúde informou que a paciente, adulta e estrangeira, havia chegado recentemente de viagem das Ilhas Fiji, localizada no Oceano Pacífico.
Três casos em MS
No Estado, além da paciente de Campo Grande, há confirmação de um bebê de 5 meses, em Nioaque, e de uma pessoa de 77 anos, em Ponta Porã. Dois pacientes são do sexo feminino e um do sexo masculino, e apenas um apresentava comorbidades, como hipertensão e diabetes.
O boletim destaca que a gripe K é um subclado do vírus H3N2, já conhecido e que circula sazonalmente. Até o momento, não há evidências de maior gravidade clínica em relação a outras variantes da influenza, embora apresente maior capacidade de transmissão.
A Secretaria Municipal de Saúde orienta a população a manter as medidas de prevenção, como higienização das mãos, etiqueta respiratória e vacinação anual contra a gripe, oferecida gratuitamente pelo SUS. Pessoas com sintomas gripais devem procurar as unidades de saúde para avaliação e acompanhamento.
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